sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Proteção ao Meio ambiente

No Ceará existem dois parques nacionais. O Parque Nacional de Ubajara criado em 30 de abril de 1959 e até recentemente era o menor parque em área, com 563 ha, passando a ter atualmente 6.299 ha. Abriga em seu interior a Gruta de Ubajara e um bonde de acesso à gruta, sua maior atração. O segundo é o Parque Nacional de Jericoacoara, criado em 2002 para preservar as praias e dunas da região, cujo principal atrativo é a Pedra furada. Outras áreas de preservação ambiental importantes são as florestas nacionais do Araripe (a primeira Floresta Nacional do Brasil, estabelecida em 1946) e de Sobral. Existe, ainda, a Área de Proteção Ambiental da Chapada do Araripe, com 10.000 km², que se estende por 38 municípios do Ceará, Pernambuco e Piauí.
O Governo do Ceará mantém 13 áreas de conservação. O Parque Ecológico do Cocó e o Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio são os únicos parques estaduais do Ceará, sendo o Parque do Cocó o primeiro a ser criado, em 1989, dentro da área urbana de Fortaleza, abrigando o bioma de mangue. Em todo o Ceará existem 58 áreas de proteção ambiental sendo 20 estaduais, 11 federais, 13 municipais e 14 particulares.
Os ecossistemas do Estado estão profundamente danificados e muito pouco preservados.As regiões de floresta tropical e cerrado, nas serras e chapadas de elevada altitude, possuem grande concentração demográfica, intenso uso para fins agropecuários e, comparativamente, pouca preservação e fiscalização ambiental. Os crimes ambientais são praticados constantemente em áreas como a APA Araripe - sobretudo as queimadas e retirada de lenha - e não podem ser reprimidos devido ao parco efetivo de fiscais, dentre outros motivos.Atualmente a mata atlântica ocupa apenas 1,2% do território do Estado, tendo sido bem mais extensa no passado, mas 44% do restante está em áreas de preservação, o que, porém, não tem garantido sua total conservação.
Em situação ainda mais grave está a extensa caatinga cearense, que conta com uma ínfimos 0,45% de preservação, embora represente, em suas variadas formas, 92% do território estadual.80% da caatinga cearense está devastada,e muitas das áreas restantes, apesar de aparentemente conservadas, não passam de formas vegetais secundárias menos ricas e alteradas pela substituição de espécies vegetais, o que acarreta graves prejuízos para o solo e os já escassos recursos hídricos. A desertificação avança no Estado e atinge níveis preocupantes, sobretudo em Irauçuba.

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